Mais uma etapa a cumprir na longa jornada de luta.
Todos juntos frente ao Palácio de Belém.
Até à vitória final!
Foi uma das palavras de ordem mais ouvidas esta noite em Santarém.
Dois mil, três mil ou até mais professores deram corpo a mais uma jornada de protesto.
A noite fria aqueceu com o calor humano. Do Largo do Seminário ao Governo Civil, foi uma marcha que encheu de vozes as ruas de uma cidade quase deserta.
Amanhã será o Sul.
Se as negociações de 6ª feira não resultarem, 4ª feira próxima será a Greve Nacional.
Hoje, por imperativos de ordem pessoal, não estarei fisicamente presente.
A TODOS os COLEGAS que vão participar na Manif de Protesto, MUITO OBRIGADO. Lutam também pelos que não estão presentes. Boa Viagem. Que tudo vos (nos) corra bem.
Vamos arrasá-los!
Segundo parece, a FENEI pediu a suspensão do processo de avaliação dos professores.
A ministra respondeu considerando o pedido uma "infantilidade", já que este sindicato, em Abril de 2008 assinou, integrado na Plataforma Sindical, o famigerado Memorando de Entendimento. À pala desse "entendimento" as escolas andam na confusão que andam. À sombra desse "entendimento" (entenda-se moeda de troca...) os sindicalistas, entre outros, podem ascender a titulares, em concurso extraordinário. Alguém já ouviu algum sindicalista dizer que não aceitava ser titular por discordar da divisão da carreira de professor em duas categorias? Aliás, Santos Silva já tinha dito no último debate na AR sobre Educação, que os partidos pouco tinham a dizer sobre avaliação, já que havia um acordo assinado entre os sindicatos e o ME....
Nos "mentideros" circulam notícias de reunião entre a FENPROF e as estruturas independentes que promovem a Manifestação do dia 15 de Novembro. Será no dia 29 de Outubro. Não sei se será a última oportunidade de uma Grande Acção Conjunta. Mas, dia 31 de Outubro é o dia em que devolverei o meu cartão de sindicalizado, se continuar a haver duas manifestações de costas uma para a outra. A partir daí, os sindicatos podem continuar a representar-me, porque legalmente assim é, mas sem o meu apoio.
Em 8 de Março 100 mil professores deram um claro sinal de apoio à Plataforma Sindical. Apesar disso, a assinatura do Memorando de Entendimento foi um autêntico desastre, que desbaratou o capital de força que então se constituiu. Como resultado, temos a confusão que existe nas escolas. Os únicos beneficiados foram os "agraciados" com o Concurso Extraordinário para professores titulares, nos quais se incluem os sindicalistas... Quanto ao problema dos interlocutores para diálogo com a ministra (sei muito bem que os sindicatos DEVIAM ser os parceiros privilegiados), que não hajam muitas ilusões: quando os sindicatos estão em alta, como aconteceu em Março de 2008, a ministra dizia então que "existem outras estruturas que também devem ser ouvidas...", numa clara manobra para minimizar a importância dos sindicatos; quando os mesmos se encontram em baixa (que é o que acontece agora), os sindicatos até conseguem marcar reuniões com a ministra. Eu não nego que os sindicatos são as estruturas que devem representar, neste caso, os professores. Mas também sei que os sindicatos valem aquilo que valem: 30% do total dos professores. Se o espaço dos sindicatos está hoje mais reduzido, a culpa está apenas e só neles próprios. O que vamos fazer a Lisboa dia 15/11? O que fizemos em 8 de Março: levantar a voz, dizer o que não queremos, dizer o que queremos, agitar a opinião pública, mostrar que não somos "...anho de rebanho...". Com sindicatos ou sem sindicatos. Como espíritos livres.
. Milu, Milu, preenche as f...
. A "... infantilidade da F...
. A Manif de 15/11 e os sin...