
Com o Novo Ano entrou em vigor a lei anti-tabaco. Sem querer entrar na polémica do Concordo/Não concordo, penso que uma lei, quando sai, é para ser cumprida. Pelo menos enquanto não for revogada.
É sabido que nada é perfeito e as leis têm os seus buracos. Permitir dúvidas quanto à sua aplicação não ajuda e só cria confusão. Mas as leis deviam ser para todos.
Quando o próprio Presidente da ASAE, apanhado a fumar a sua cigarrilha num casino depois da Passagem do Ano diz que a lei não é suficientemente exaustiva, o que há que esperar?
Quando o Presidente de uma Associação de Escolas de Condução diz que não cumpre o limite de velocidade porque não concorda com ele, que dizer dos condutores comuns que não o fazem?
Pela mesma ordem de ideias, que pensar dos governantes que defendem (dizem eles...) o ensino público, mas enviam os filhos para o privado?
Que todos nós devemos fazer contenção nas despesas, mas depois fazem férias no estrangeiro em destinos exóticos...
Vivemos um País de faz de conta ou pior ainda, de faz o que te digo e inveja o que faço...