No fim-de-semana fomos brindados com mais uma revelação celestial do olimpo educacional: afinal a nossa deusa ministra não é insensível às manifestações de rua dos reles mortais.
Por despacho a entrar já em vigor hoje, os alunos que faltarem por doença, não têm de se sujeitar a um exame para não perderem o ano. Mas para não se habituarem mal às benesses, que isto de bênçãos e bulas nada é gratuito, têm de fazer um teste para o(s) professor(es) ajuizar(em) das suas reais necessidades face a eventuais acções de recuperação.
Diz a senhora que o despacho é para "clarificar" as ideias, já que as escolas é que interpretaram mal (como é habitual) aquilo que foi legislado. Mas para não parecer mal, teve a suprema condescendência de referir que foram algumas escolas... quando um país inteiro, de norte a sul, já começava a entrar em estado de sítio estudantil. Conseguiram os alunos com ovos, tomates e outros comestíveis o milagre que 120 mil professores não conseguiram em manifestações civilizadas. Daqui se infere que, nada como umas claras de ovo (mais as gemas, as cascas e alguns tomates de permeio) para clarificar rapidamente as ideias.
Agora, o problema dos alunos é o excedente de ovos e tomates que têm em stock. E os hipers que até já tinham feito encomendas a contar com o aumento da procura.
Consta para aí que professores têm sido contactados no sentido de adquirirem os referidos produtos a preço de promoção (para os doces de Natal, evidentemente...).
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