Em 8 de Março 100 mil professores deram um claro sinal de apoio à Plataforma Sindical. Apesar disso, a assinatura do Memorando de Entendimento foi um autêntico desastre, que desbaratou o capital de força que então se constituiu. Como resultado, temos a confusão que existe nas escolas. Os únicos beneficiados foram os "agraciados" com o Concurso Extraordinário para professores titulares, nos quais se incluem os sindicalistas... Quanto ao problema dos interlocutores para diálogo com a ministra (sei muito bem que os sindicatos DEVIAM ser os parceiros privilegiados), que não hajam muitas ilusões: quando os sindicatos estão em alta, como aconteceu em Março de 2008, a ministra dizia então que "existem outras estruturas que também devem ser ouvidas...", numa clara manobra para minimizar a importância dos sindicatos; quando os mesmos se encontram em baixa (que é o que acontece agora), os sindicatos até conseguem marcar reuniões com a ministra. Eu não nego que os sindicatos são as estruturas que devem representar, neste caso, os professores. Mas também sei que os sindicatos valem aquilo que valem: 30% do total dos professores. Se o espaço dos sindicatos está hoje mais reduzido, a culpa está apenas e só neles próprios. O que vamos fazer a Lisboa dia 15/11? O que fizemos em 8 de Março: levantar a voz, dizer o que não queremos, dizer o que queremos, agitar a opinião pública, mostrar que não somos "...anho de rebanho...". Com sindicatos ou sem sindicatos. Como espíritos livres.
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