Um nome difícil de pronunciar. Que só conheci quando já não estava fisicamente entre nós. Uma vida curta, feita de Amor e Alegria de Viver. IZ para os Amigos. Aqueles Amigos que quiseram homenageá-lo fazendo uma Festa na sua Passagem pelo Arco-Íris.
Fui ontem ao encerramento das Festas da Benção do Gado 2008 nos Riachos. Estava anunciado um concerto de Jorge Palma.
Igual a si próprio, infelizmente, como tem vindo a acontecer há muito tempo para cá, vimos um Jorge Palma meio cambaleante, a entaramelar as palavras, quando não as esquecia completamente. A parar o espectáculo para molhar o bico... À guerra com a banqueta e a estante do piano. Mas vimos um Jorge Palma a utilizar em pleno as suas faculdades artísticas, a colmatar as suas deficiências com a tarimba de muitos anos de estrada. Vimos um Jorge Palma a usar e abusar dos seus dotes histriónicos quando a voz já não chega. Vimos um magnífico executante ao vivo que continua a fazer o que quer da guitarra e do piano, mesmo quando cai em cima dele...
Reconfortante, foi ver como é suportado por uma banda altamente profissionalizada, onde o filho Vicente já vai fazendo uma perninha (...). Emociona ver, como jovens, que nem sequer eram nascidos quando Jorge Palma começou nestas lides, sabem e cantam de cor as suas músicas e lhe perdoam todas as "gaffes", porque, no fundo, nunca se sabe quando há concerto, se o mesmo chega ao fim ou se será o último.
Jorge Palma, o meteoro vindo do Metro de Paris. Um buraco negro a formar-se. A Sombra de uma Estrela.
Nelson Mandela faz hoje 90 anos. Uma idade respeitável, que só por si, já é motivo para assinalar. Mas são 90 anos vividos na sua plenitude, segundo a segundo. Uma Vida toda ela feita de opções. Um terço vivido em completa privação da Liberdade e dos Direitos Humanos mais básicos. Sem nunca perder a capacidade de Lutar, de Acreditar e de voltar a SORRIR.
Thank You Mister Mandela. Happy Birthday!
Foi em 1968. Ano do Verão do Amor. Lá fora, entenda-se.
Por cá pairava o espectro da Guerra Colonial.
Santarém. Teatro Rosa Damasceno. Os Finalistas do Liceu Nacional Sá da Bandeira viviam intensamente a sua tradicional Récita.
Meia-noite. O Grupo de Fados, vindo expressamente de Coimbra, iniciava a Serenata de Encerramento. Por trás, trajados a rigor, com as capas traçadas, os Finalistas eram uma mancha negra difusa na qual apenas sobressaíam os rostos serenos e expectantes de quem já vai iniciar novos rumos. Entre eles, eu sonhava com Coimbra e uma entrada em Medicina.
Nunca cheguei a estudar em Coimbra, nem Medicina foi o meu curso.
Quarenta anos depois, recordo com alguma nostalgia aquela noite, num dia em que a minha filha mais nova faz mais um "forcing" (repetindo Exames Nacionais do 12º Ano) para concretizar o seu Sonho. Poder cursar Medicina.
É nela que penso ao escrever estas linhas e dedico o vídeo a seguir.
Deixei arrefecer o incidente para não escrever a quente.
Não é inédito, segundo parece. Governantes até dizem que acontece com frequência lá fora...
Mas é sintomático que aconteça por cá. Na sua sanha demagógica de ganhar o apoio da opinião pública, o Governo do Partido Socialista tudo tem feito para atacar aquilo que pode representar a autoridade, o poder, tudo o que era estrutura instituída. Assim, mostrava que era um governo com eles bem negros que não tinha medo de nada, merecedor de todos os votos do eleitorado.
Apanharam os militares, os polícias, os médicos, os juízes, os professores. Foram todos postos em causa, humilhados, ofendidos e desrespeitados. Ficava bem perante o Zé Povinho. Um governo que não tem medo deles...
Agora vem o reverso da medalha. Não é impune que se menospreza a justiça e se achincalha o que é a autoridade. Quando a opinião pública perde o respeito pela autoridade e pela justiça fica na ténue fronteira entre a Civilização e a barbárie. Depois, fica tudo mais fácil, é a abertura da enorme alameda para a reinstitucionalização da ditadura. Nessa altura, os que agora aplaudem o achincalhamento da autoridade, bem podem dizer à Democracia.
A um mês do início dos Jogos de Beijing 2008, um pequeno vídeo com os cartazes de todos os Jogos Olímpicos de Verão, com o Hino Olímpico como banda sonora.
No Dia da Independência dos USA, recordemos o seu hino nacional tocado por Jimi Hendrix em Woodstock 69. Actualíssimo!
Está no auge a dança dos treinadores para a Selecção Nacional. Todos têm a sua opinião. Têm a sua preferência. Mesmo os que dizem nada perceber de Futebol. E, curioso, na maioria, a memória é muito curta. Muito rapidamente passa-se de "bestial" a "besta". Dizem-se coisas como:
"... Scolari não levou a Selecção a lado nenhum..."
"... Carlos Queirós não fez nada no Futebol Português..."
Enfim. Debates de Verão para entreter o pagode e vender os media.
É o título do novo tema de DYONYSYO.COM no seu álbum Cópia Legal. Para ouvir e descarregar gratuitamente seguindo este link.
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