António Lobo Antunes esteve na inauguração da Feira do Livro do Porto.
(notícia dos media, hoje)
Aparte o tradicional miserabilismo, tão entranhado no espírito português; fruto ainda dos mal recuperados quarenta e oito anos de obscurantismo político e cultural vividos; que tantas vezes nos leva a aceitar tudo de menos como o fado que vivemos no quotidiano, a notícia acima fez-me reflectir, mais uma vez, sobre a razão, porque um País, que pariu Camões, Bocage, Camilo, Eça e Pessoa, deixou partir Soeiro Pereira Gomes, Ferreira de Castro, Vergílio Ferreira, Miguel Torga, José Cardoso Pires e Sophia de Mello Breyner Andresen sem que tivesse sido visível um movimento de apoio para a atribuição de um Prémio Nobel, excepção feita (apesar de tudo...) a Saramago. Até quando?
Enquanto houver um Sousa Lara no poder ou um Presidente de Câmara que diga "Soeiro Pereira quê? Quem foi esse gajo?"...
Nota: as listagens têm sempre um problema; nunca estão completas. As acima pecam por serem muito curtas.
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